Mangalarga
- equestrianworldofc
- 20 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de dez. de 2022
> A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter, trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal, com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
> Seu andamento é bipedal de dois tempos, diagonal e com um pequeno tempo de suspensão. Dessa forma, o animal é capaz de unir leveza e agilidade em sua marcha.
> A raça Mangalarga tem como características morfológicas os tendões bem delineados e resistentes, além de costelas bem arqueadas. O tronco dos exemplares da espécie é profundo, com pescoço piramidal e perfil retilíneo de tamanho proporcional.
A altura ideal dos equinos da raça é de 1,52m, podendo variar entre 1,47m e 1,57m.
> Uma raça única, conhecida por sua elegância e movimentos delicados, o cavalo Mangalarga existe há mais de dois séculos em território nacional. Suas características individuais, como passadas e marcha, morfologia singular e explosão em arranques, tornam a raça cada vez mais adorada pelos criadores.
> O cavalo Mangalarga Marchador possuí mais de 50 variações de pelagens, que é determinada pelos genes, sendo um conjunto formado por pele, pelos, crina e cauda. Segundo a ABCCMM, em 2019, os tipos mais comuns registrados foram: Tordilho (172.827), Castanha (101.018) e Alazã (48.313).
Uma das curiosidades que a associação destaca sobre as pelagens é que existe um fator histórico na grande presença de tordilhos, além disso é o que mais agrada os criadores.
Dito isso, apesar de não estar entre as pelagens mais comuns da raça, nos últimos anos, a pelagem Pampa, também denominada de Tobiana, conseguiu conquistar o seu espaço entre os criadores da raça. Dados da associação apontam que, até 2019, havia o registro de 15 mil animais com essa pelagem.

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